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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Síndrome do Ovário Policístico


Entenda melhor esta disfunção nos ovários e saiba como reconhecer seus sintomas

Caracterizada pelo aumento do nível de testosterona (o hormônio masculino) no organismo feminino, a Síndrome do Ovário Policístico é um mal que atinge de 6% a 8% das mulheres em idade reprodutiva no mundo. “Não se sabe o que provoca a doença, mas acredita-se que algumas mulheres tenham uma tendência genética a desenvolvê-la”, explica Rosa Maria Neme, ginecologista do Centro de Endometriose São Paulo e do Hospital Israelita Albert Einstein. Entenda um pouco mais sobre essa disfunção e fique de olho nos sinais.

Desequilíbrio hormonal

Como em boa parte dos problemas de saúde femininos, os hormônios têm papel fundamental na doença. “Uma alteração na função da glândula hipófise leva ao aumento da produção de andrógenos (hormônios masculinos, como a testosterona)”, explica a especialista. “Apesar de a ciência ainda não conhecer as causas da Síndrome, sabe-se que o excesso de peso e a obesidade podem piorar a disfunção”, alerta o ginecologista Alfonso Massaguer, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.


Atenção aos sintomas

É o excesso de hormônios masculinos que responde pela principal característica da doença, a irregularidade menstrual. “Algumas pacientes chegam a menstruar duas ou três vezes ao ano”, comenta a ginecologista. Outros sinais da Síndrome vão desde o surgimento de acne, o aumento da oleosidade da pele, da gordura corporal e dos pelos (principalmente no rosto, seios e barriga) e queda do cabelo até o aparecimento de microcistos no ovário, a dificuldade de engravidar e, em casos mais graves, a infertilidade. “Por causa do aumento dos hormônios masculinos, quem sofre com a doença tende a ter uma maior quantidade de ciclos não ovulatórios e uma maior r

esistência dos ovários aos hormônios femininos, o que dificulta a produção dos óvulos. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar a infertilidade”, alerta a ginecologista.

Como detectar a Síndrome

O diagnóstico do ovário policístico é realizado por meio da identificação dos sintomas clínicos (acne, irregularidade menstrual, aumento dos pelos) e avaliação da alteração da dosagem de hormônios, com a elevação da produção de hormônios masculinos no corpo da mulher. O exame de imagem e o de toque durante a consulta com o ginecologista também ajudam a confirmar o diagnóstico. “A doença pode aparecer em qualquer época da vida da mulher, mas tende a ser diagnosticada sobretudo na adolescência”, conta Rosa.

A doença tem cura, sim!

O tratamento é feito basicamente com medicações hormonais que reduzem os hormônios masculinos, como anticoncepcionais ou medicações mais específicas para isso. “Se você apresenta um dos sintomas citados, consulte seu ginecologista. Ele irá prescrever o melhor tratamento, inclusive um trabalho conjunto com um endocrinologista, para ajudar no controle do problema ovariano e de outras manifestações da doença, como a obesidade”, explica Rosa.

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